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Seguro agrícola: fatores de sustentabilidade para o País

Seguro agrícola: fatores de sustentabilidade para o País

14 de setembro de 2017

Um ramo em ascensão e que não para com a crise

O seguro agrícola é um dos produtos do seguro rural que, além da atividade agrícola, abrange a pecuária, o patrimônio do produtor rural como seus produtos, a comercialização da produção e o risco de morte dos produtores.

Segundo o economista Francisco Galiza, o seguro rural é uma proteção contra as perdas do produtor, resultantes das ações da natureza. “Esse tipo de seguro é focado para o agronegócio, direcionado para grandes e médios agricultores, para regiões economicamente factíveis, sempre baseado em estudos técnicos sobre as condições de solo e de clima”.

A importância do seguro reflete a grandiosidade do Brasil em produção, sustentabilidade e representatividade no PIB. “O país possui uma produção de quase 200 milhões de toneladas, com a cana de açúcar, café, soja e milho como principais produtos, que sustentam uma população rural de seis milhões de famílias. Sem contar com um PIB de agronegócio de quase 30%”, explica Galiza.

O economista explica que, de toda a área agrícola do Brasil, menos que 15% está segurada. “Porém, desde 2006, quando o Programa de Subvenção do Prêmio do Seguro Rural (PSR) foi criado, o país avança em números positivos, tanto que o número de culturas cobertas passou de 25 para 80. Sendo que em 2006, eram menos de 26 mil agricultores segurados e hoje são 118 mil”.

O Programa de Subvenção do Prêmio do Seguro Rural (PSR) foi desenvolvido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e pode ser solicitado por qualquer pessoa física ou jurídica que produza as culturas incluídas no programa, permitindo a complementação com outras subvenções concedidas por estados e municípios.

“O PSR traz uma redução de 30% a 70% do custo do seguro para o produtor rural. Porém é importante ressaltar que existem valores máximos de subvenção em cada caso”, esclarece Galiza.

Demanda agrícola e seu potencial

Segundo o diretor geral de habitacional e rural do Grupo Segurador Banco do Brasil e ******, Wady Cury, a imprevisibilidade é o principal problema da agricultura, e os impactos decorrentes das mudanças climáticas sobre ela têm contribuído para o aumento da demanda por seguros rurais. “Na companhia, as contratações da modalidade agrícola, que cobre perdas na lavoura, saltaram de 28 mil, na safra 2010/2011, para 57 mil, na última safra. Ainda são necessários investimentos para o fomento da cultura de seguros rurais, assim como para toda cadeia envolvida no setor agro, disseminando a percepção de que o setor está na base da força econômica do Brasil, e os produtos agrícolas são essenciais e não podem ficar à mercê de intempéries que põem a perder recursos alimentícios e financeiros preciosos, além de levar famílias e comunidades a dificuldades por vezes irreversíveis, com danos incalculáveis”.

Na companhia, essa demanda de contratações já trouxe resultados substanciais. “Se considerarmos os últimos 10 anos, que correspondem a vida do seguro agrícola no Brasil, o Grupo saiu de 13 mil apólices contratadas para as atuais 57 mil. De 20 culturas seguradas há época, hoje protegemos mais de 60 diferentes culturas. Evoluímos de um capital segurado total em 2006 de R$ 900 mil para R$16 bilhões em 2016. Indenizamos na última safra, extremamente afetada pelo fenômeno El Niño, mais de R$ 1,1 bilhão de produtores rurais em praticamente todos os estados produtores do país”.

Ele complementa que o objetivo continua sendo impulsionar a adesão dos produtores rurais brasileiros às apólices de seguros agrícolas como ferramenta de proteção de suas lavouras e dos seus gastos contra eventos da natureza e de segurança de culturas essenciais à economia e à população brasileira. “Hoje, apenas uma parcela, que não chega a 10% da área de produção nacional, tem cobertura de seguro rural, o que mostra o enorme potencial de expansão do produto, além de oportunidades para a indústria de seguros”.

Para Leandro Poli, diretor técnico de ramos elementares da Essor Seguros, o seguro agrícola acompanha a importância do agronegócio para a economia brasileira. “O setor é responsável por 23% de nosso Produto Interno Bruto e tem sido um dos destaques positivos entre as principais atividades econômicas. Neste contexto, o seguro agrícola permite aos produtores se dedicarem à expansão desta atividade com maior tranquilidade e segurança”.

Poli conta que na Essor o ramo agrícola apresentou estabilidade em vendas em 2016 em relação a 2015, e que neste ano apresentou evolução. “Já neste primeiro semestre de 2017, o crescimento foi de 14% em relação ao primeiro semestre de 2016. Atualmente, este produto é um dos principais da Essor, correspondendo à participação de cerca de 40% do total de prêmios emitidos dos últimos 12 meses”.

No entanto, houve um aumento pela procura por seguros rurais. Tanto que, na última safra, os prêmios chegaram a R$ 1,834 bilhão. “Parte dessa demanda decorre da percepção, por parte do produtor rural, da importância do seguro, tendo em vista as quebras de safra decorrentes de adversidades climáticas. O produtor já percebe o seguro como uma ferramenta importante de mitigação de risco, responsável pela manutenção da produção. Para este ano, a posição deve se manter: somos líderes no segmento de seguros rurais e nosso objetivo é continuar na liderança do segmento”.

“Hoje, apenas uma parcela, que não chega a 10% da área de produção nacional, tem cobertura de seguro rural, o que mostra o enorme potencial de expansão do produto, além de oportunidades para a indústria de seguros”, Wady Cury, Grupo Segurador Banco do Brasil.

Porém, ele ressalta que ainda há muito a crescer, “até por que apenas 10% da área total agrícola do Brasil possui seguro, mas seria um desafio às seguradoras, em razão da extensão do país e a diversidade de culturas seguradas”.

Cerne das oportunidades

Mesmo com a comercialização do seguro agrícola maior na região sul do país, pelas incidências de catástrofes naturais, a oportunidade está na região centro-oeste. “A maioria da produção de grãos do Brasil está no centro-oeste, por isso a oportunidade também está nesta região. Mato Grosso, por exemplo, é um estado a ser explorado, porque o produtor não tem a consultoria de um corretor especializado, pois o banco não oferece, já que a maioria conhece o seguro agrícola comercializado por via bancária”, explica o corretor especializado em seguro agrícola, Rodrigo Peraro, filiado ao Sincor-GO.

Há cinco anos, o seguro agrícola tem sido disseminado de forma incisiva no estado de Goiás. “Na safra de 2015 e 2016 vivemos problemas com a seca, já em 2017 houve chuva em excesso, tanto que a produtividade de grãos extrapolou. Vendemos mais em 2016 porque tivemos dois anos de secas e o cliente foi atrás do seguro, o que é um exemplo de como funciona o mercado: o seguro agrícola só acontece quando o cliente percebe que perdeu no passado”.

Peraro explica que, por não perceber a perda em 2017 pela grande produção de grãos, por exemplo, “pode ser que no próximo ano, o ramo não cresça. É por isso, que já estou buscando parceria com revenda de insumos”.

Outro fator positivo que ele ressalta é que não existe crise para o setor de seguro agrícola. “O que muda na crise ou não é que a maioria dos insumos é cotada em dólar, o que influencia no custo do plantio. Mas não existe crise para o mercado de agronegócio, pode ser que baixe o preço, mas tem muita produção para entregar. Tanto que a expectativa é que o mercado cresça 30% este ano”, enfatiza o corretor especializado no ramo.

A oportunidade também está na falta de profissionais especializados no setor. “Poucos corretores dominam este tipo de seguro. O agro despede de tempo, para ir ao interior, andar pelas fazendas, entender o que está vendendo, pois a regulação do sinistro não é algo simples”. E ele enfatiza que “o seguro agrícola é um fator importantíssimo para a sobrevivência do próprio produtor, pois se no meio da crise ainda perder algum bem, ou então sua lavoura, por motivos climáticos, agrava ainda mais seu prejuízo”.

O Sincor-GO tem ajudado os corretores a se especializarem nesse mercado. “Pois tem visto que é um mercado em franco crescimento. Este avanço é justamente pela ocorrência de algumas catástrofes naturais, como chuvas em excesso e também sua falta”, reforça Peraro.

Corretagem do seguro agrícola

Quando começou o PSR, poucos corretores atuavam com esse produto. “Em 2015, fizemos um levantamento junto às seguradoras do mercado, constatamos que dos 103 mil corretores de seguro espalhados pelo Brasil, apenas 270 operavam com seguro agrícola. Porém, a partir do Conec (Congresso Estadual dos Corretores de Seguros) de 2016, onde apresentamos o painel sobre agronegócio, o interesse por esse produto cresceu muito”, ressalta o coordenador da comissão rural do Sincor-SP, Antonio Américo.

Ele lembra que, segundo um estudo realizado em 2009 pela Consultoria Andrade e Canellas, o Brasil é o país do mundo com mais espaços livres para expandir sua fronteira agrícola, com 200 milhões de hectares de terra agricultável, fora área de preservação ou relevo, ficamos atrás apenas da Rússia, que mantém 100 milhões de hectares de terra agricultável. “Dos estados brasileiros, apenas 10 não são produtores de soja. Para ter uma ideia, em 2011 a área plantada de soja foi de 24.032 milhões de hectares e em 2016 a área plantada com essa cultura foi de 33.279 milhões de hectares. Ou seja, em cinco safras a área cresceu 39,31%”.

A comparação de área plantada com a área segurada mostra o potencial do seguro agrícola no país e o vasto mercado de atuação para o corretor de seguros. “Em 2016, a área plantada de soja foi de 33.279 milhões de hectares, enquanto a área segurada foi de 3.250 milhões de hectares, ou seja, somente 9,77% da área plantada de soja foi segurada. Isso mostra o quanto o seguro agrícola pode crescer no Brasil”.

Américo explica que o seguro agrícola é altamente dependente da Subvenção Federal. Para esse ano estava orçado R$ 400 milhões para o programa, porém esse recurso sofreu um corte de R$ 310 milhões sendo liberados apenas R$ 90 milhões. “O restante o governo prometeu repor com recursos dos precatórios pendentes de liberação que estavam no congresso, mas até agora não está claro que esses recursos virão. A falta dos R$ 310 milhões que seriam destinados às culturas de verão, certamente provocará queda nas contratações do seguro agrícola em 2017”.

Para Carlos Roberto De Zoppa, diretor vice-presidente da Terra Brasis, existe um grande potencial para o desenvolvimento e penetração do seguro agrícola no Brasil. “Hoje, dependendo da cultura plantada, a área segurada representa de 2% a 15% da área plantada. Entretanto, para o desenvolvimento do seguro, é indispensável uma política de subvenção do prêmio dos governos, estadual e federal, sem flutuações como ocorre atualmente. Dessa forma, as seguradoras poderiam ter um melhor planejamento na forma de atuação e desenvolvimento de planos de longo prazo”.

Wady Cury explica que os EUA têm quase 90% da área coberta pelo seguro rural, somando cerca de US$ 110 bilhões. “Lá, a agricultura tem um peso grande na economia do país, assim como no Brasil, mas nós estamos muito atrás. Se quisermos ser competitivos, temos que ampliar a área coberta pelos seguros rurais”.

Apesar dos números tímidos, Cury diz que a busca pelo serviço tem aumentado. Tanto que os dados da Susep apontam que de janeiro a agosto de 2016 foram tomados R$ 2,3 milhões em seguro rural (que envolve as atividades agrícola, pecuária e florestal), valor 17,2% maior que o mesmo período do ano passado, quando o total acumulava R$ 1,9 milhão. “Esse valor vem em crescente desde 2014, quando naquele ano somou R$ 2,8 milhões destinados ao serviço”.

Já o diretor técnico de ramos elementares da Essor Seguros, Leandro Poli, considera que a principal diferença esteja no próprio amadurecimento do mercado, sendo que no Brasil a cultura do seguro agrícola ainda encontra-se em desenvolvimento. “Desde a década de 1930 o governo norte-americano tem implantado políticas de subsídio de prêmio e incentivo ao seguro, ampliadas na década de 1980. No Brasil, o subsídio do prêmio somente foi instituído na década passada”, e completa: “Isto é um dos fatores que explicam que, enquanto o percentual das áreas de cultivo que são seguradas no Brasil é reduzido, inferior a 15%, nos Estados Unidos corresponde a mais de 80%”.

O diretor vice-presidente da Terra Brasis, Carlos Roberto De Zoppa, elenca alguns pontos que diferenciam o mercado de seguros agrícola brasileiro do americano. “Nos Estados Unidos, as taxas do seguro são definidas por uma agência de riscos do governo federal e são praticadas por qualquer seguradora que queira operar este ramo. No Brasil as taxas do seguro são definidas por cada seguradora. O mesmo se aplica ao nível de produtividade a ser garantido pela apólice. Quanto às garantias de seguro, os chamados Multirriscos e Riscos Nomeados são semelhantes, com a diferença que nos Estados Unidos há cobertura para doenças e pragas, o que não ocorre no Brasil. A garantia de Perda de Faturamento tem um volume de vendas enorme nos Estados Unidos, enquanto no Brasil ainda é incipiente”. E ainda complementa ao ressaltar sobre o prêmio: “Outro ponto relevante é que nos Estados Unidos o subsídio do prêmio é ilimitado, enquanto no Brasil depende do orçamento da União e dos estados e sofre constantes alterações”.

Catástrofes naturais e gestão de riscos

Há no setor o Fundo de Estabilidade do Seguro Rural (FESR) criado pelo Decreto-lei nº 73/66, gerido pelo IRB – Brasil Re, com o objetivo de manter e garantir o equilíbrio das operações agrícolas no país e cobrir os riscos de catástrofes. “As sociedades seguradoras e o IRB recuperam do FESR a parcela de seus sinistros retidos quando estiver entre 100% e 150%, ou for superior a 250%, dos prêmios puros. Já quando está entre 150% e 250% pode contar com um contrato de resseguro, já que não tem cobertura pelo FESR”, comenta o economista Francisco Galiza.

O Fundo de Catástrofe, ainda em regulamentação e que irá substituir o FESR, definido pela Lei Complementar nº137/2010, garantirá cobertura adicional às seguradoras e resseguradoras em caso de catástrofes climáticas, como secas, geadas intensas ou excesso de chuva, com o apoio de subsídios do Governo Federal. “Além do Governo Federal, seguradoras, resseguradoras, agroindústrias e cooperativas serão cotistas do fundo”, explica Galiza.

A resseguradora Terra Brasis produziu o Mapa Terra Brasis de Catástrofes Naturais Brasileiras atualizado até o ano de 2016, com base em informações disponibilizadas ao público pela Secretaria Nacional de Defesa Civil, que refletem a ocorrência em municípios brasileiros de Situação de Emergência e/ou Estado de Calamidade Pública entre os anos de 2010 e 2016.

No Mapa de Catástrofes são considerados os seguintes eventos: deslizamentos, erosões, estiagens e secas, inundações e alagamentos, vendavais e ciclones, granizo, geada e incêndios florestais, divididos geograficamente por mesorregião. A mesorregião é uma subdivisão dos estados brasileiros criada pelo IBGE, que congrega diversos municípios de uma área geográfica com similaridades econômicas e sociais.

Ao comparar as duas regiões com maior oportunidade para o ramo de seguro agrícola, o Mapa da Terra Brasis mostra que na região centro-oeste, durante o período analisado de 2010 a 2016, aconteceram 248 eventos, sendo 209 inundações e alagamentos, 12 erosões, 12 estiagens e/ou secas, nove vendavais e/ou ciclones, três incêndios florestais, dois granizos e um deslizamento. Já a região sul somou 4050 acontecimentos, com 2375 inundações e/ou alagamentos, 957 estiagens e/ou secas, 414 vendavais, 263 granizos, 19 erosões, 12 deslizamentos, sete geadas e três incêndios florestais.

“Na região sul o seguro agrícola está estagnado porque os produtores já sofreram muito com eventos naturais e, por esse motivo, já conhecem esse tipo de seguro. Por isso a oportunidade está no centro-oeste, pois é a região onde há mais produção de grãos e que estão expostas às catástrofes naturais”, explica Rodrigo Peraro, corretor especializado em seguro agrícola, filiado ao Sincor-GO.

O diretor vice-presidente da Terra Brasis, Carlos Roberto De Zoppa, enfatiza que os eventos naturais podem acontecer em qualquer parte do país. “O mapa de catástrofes da Terra Brasis dá uma indicação das catástrofes naturais e onde elas ocorreram nos últimos anos, sendo a região sul do país a mais afetada. De qualquer forma, com as mudanças climáticas ocorridas, outras regiões podem ser afetadas no futuro”.

Para ele, o seguro agrícola é muito mais influenciado pelo governo do que pelas catástrofes. “Acreditamos que a demanda do mercado é muito influenciada pela subvenção do prêmio dos governos tanto estadual quanto federal. Claro que uma catástrofe sensibiliza o produtor rural para a compra do seguro. Quanto ao prêmio, ele é diretamente influenciado pela experiência de sinistros ocorridos”.

Quando se fala de catástrofes naturais é mais confortável falar sobre o passado do que futuro. Ele comenta que, mesmo para os profissionais que trabalham com dados meteorológicos, tem sido difícil prever catástrofes naturais. “É fato que elas impactam diretamente a economia do país, principalmente quando acontecem em regiões com pouca penetração de seguro. Nas regiões onde a penetração é maior, o seguro cumpre sua função social de minorar as perdas, pois é muito difícil eliminá-las”.

Para Wady Cury o seguro rural no Brasil ainda é muito incipiente, mas deve aumentar após os últimos anos quando eventos climáticos extremos impactaram bastante a agricultura brasileira com estiagens, excesso de chuvas, geadas e granizos. “Por causa delas, a percepção sobre a importância dos seguros para gestão de riscos por parte dos produtores rurais tem aumentado notadamente. A evidência desse fenômeno foi o crescimento de 162% do mercado de seguros rurais entre os anos de 2011 e 2015, como demonstram dados da SUSEP”.

O diretor técnico da Essor Seguros, Leandro Poli, concorda que o Seguro Agrícola, por estar sujeito às intempéries de fenômenos naturais, sofre diretamente os efeitos das mudanças climáticas recentes e das que estão por vir. “É um fenômeno que potencializa os riscos dos produtores, o que deve demandar mais cobertura de seguro. Por outro lado, as seguradoras devem procurar diversificar seus riscos geograficamente, e investir em novas tecnologias para precificação e prevenção”.

Os riscos e sua gestão

José Zanni, líder da prática de agronegócio, papel e celulose da Marsh Brasil, diz que o agronegócio é um dos setores mais importantes da econômica brasileira. “E proteger a safra agrícola, especialmente de riscos climáticos, é uma das razões para que produtores busquem por soluções de gestão de risco personalizadas para todas as fases produtivas, desde o plantio até a comercialização”.

Zanni explica que “este setor é único na variedade e complexidade dos riscos. As mudanças climáticas, volatilidade das commodities, dependência internacional, escassez no fornecimento de água, pragas, doenças, contaminação, logística e distribuição são alguns dos fatores que afetam a indústria do agronegócio”.

“Proteger a safra agrícola, especialmente de riscos climáticos, é uma das razões para que produtores busquem por soluções de gestão de risco personalizadas para todas as fases produtivas, desde o plantio até a comercialização”, José Zanni, líder da prática de agronegócio, papel e celulose da Marsh Brasil.

Por isso, para minimizar esses danos ao máximo, os produtores têm investido cada vez mais no gerenciamento desses riscos. “Através de modernas técnicas de análise e comparação, identificar os diversos perigos que podem danificar o volume de colheita e aumentar o custo de seus processos ou serviços”.

Essas ferramentas, que comportam robustos bancos de dados com décadas de informações e pesquisas, podem simular diversos cenários meteorológicos. “Como a elevação e queda de temperatura, precipitação de vento e umidade, incidência de luz solar e expectativas de intempéries, além de contar com uma completa visão sobre a variação de preços e demandas sobre as commodities em todo o mundo”.

Fonte: SEGS

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