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Olímpiadas transformam Rio de Janeiro em canteiro de obras e Seguros têm papel importante

Olímpiadas transformam Rio de Janeiro em canteiro de obras e Seguros têm papel importante

13 de novembro de 2014

Fábio Pinho, CEO da Essor Seguros S.A.

Basta dar uma circulada pela cidade do Rio de Janeiro para constatar que  as obras de infraestrutura e mobilidade urbana estão por toda parte.  Momento excelente para os brasileiros, que receberão um legado a ser usufruído em um futuro próximo.  Aliás, no que diz respeito a mobilidade urbana, os BRTs, BRSs, ônibus articulados, que transportam 200 passageiros por viagem, já atravessam as regiões mais longínquas da cidade.

Debruçado neste cenário promissor, destaco a importância dos seguros para o desenvolvimento socio-econômico dos países, em especial, os países emergentes, como o Brasil, onde as oportunidades estão sendo descortinadas na medida em que percorrem a trilha do progresso.

O que seria de todas estas obras e da mobilidade cotidiana, ora proposta, caso não estivessem amparadas pelos mais diversos tipos de seguros?  O canteiro de obra a céu aberto, em que se transformou o Rio de Janeiro, deixa transparente também a necessidade de se criar garantias e qualidades para as obras,  para os trabalhadores e para população. Qualquer falha técnica, eventos inesperados, chamado pelo segurês como Sinistros, poderá gerar prejuízo ou interromper as atividades profissionais ou rotina dos cidadão e terão que ser compensados de alguma forma pela indústria do seguro.

Os acidentes ocorrem, mas tudo fica muito mais difícil, nebuloso e demorado quando o jogo de empurra de quem é responsável por indenizar vítimas ou prejuízos materiais se estabelece.  Peguemos, como exemplo, o problema estrutural no estádio de futebol conhecido como Engenhão;  durante meses, foram discutidos a culpabilidade e, a conta da demora e do prejuízos, ficará aos cidadãos brasileiros.

No caso dos seguros de obras, o Brasil, infelizmente, ainda está num estágio inicial, que se comparado a outros países, gera um desconforto para os seguradores brasileiros. O problema é muito mais cultural do que financeiro, tendo em vista que os chamados seguros de obras podem representar apenas 1% do custo da obra e poderia livrar qualquer construtora e/ou incorporadora a atenuar problemas graves que podem atingir até a sua própria credibilidade.

Sabemos que uma longa estrada ainda terá que ser percorrida, quando focamos a cultura do seguro e, principalmente, ao cidadão. Talvez uma campanha nacional para acelerar este processo de conscientização sobre a necessidade e a relevância do seguro para estes projetos, não só entre as construtoras/incorporadoras mas, principalmente, entre os consumidores, poderia resultar a exigência de proteções como um selo de qualidade e uma garantia de que as obras não irão ser interrompidas, ruir, desmoronar, e fazer vítimas até.

No que diz respeito ao segmento de transportes, o Brasil está mais avançado. Além das empresas serem obrigadas a contratar seguros para sua frota, quando intermunicipais ou interestaduais, o País já dispõe de seguros que tratam de forma humanizada os cidadãos acidentados no trânsito, o que nos deixa em condição mais próxima da encontrada nos países desenvolvidos.

Temos de estar atentos a todo o tipo de situação que envolva a segurança da atividade econômica e a proteção do cidadão brasileiro. Onde houver trabalhador construindo, prestando serviço, atuando na indústria ou comércio ou onde houver um cidadão, uma família, que cumpra com suas responsabilidades, haverá de ter uma proteção via apólice de seguro, garantindo todos estes agentes sociais e econômicos contra qualquer tipo de risco.

O seguro além de trazer segurança é uma mola natural de propulsão do desenvolvimento econômico porque constitui reservas técnicas para lastrear suas operações e pagar indenizações aos segurados. Estes recursos acumulados formam uma poupança que é aplicada na economia através de títulos, bens patrimoniais, fundos dos mais diversos que irão alimentar e incrementar o desenvolvimento econômico.

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